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Drogas no Ocidente: a culpa - escamoteada - dos EUA!

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Ahmed Rashid

É comum ouvir nos círculos olávicos e da neodireita tupiniquim neoconservadora( que no fundo quer conservar o liberalismo e suas conquistas - configuradas na revolução inglesa e americana - que são a segunda etapa do processo da revolução que acomete o ocidente e o mundo desde o século 15-16, cujo fim é a destruição da ordem sobrenatural-cristã e da ordem natural-moral) que a Rússia é a grande culpada pela extensão do tráfico de drogas no ocidente com o claro fim de jogar lama apenas num dos lados da revolução que citamos acima, escondendo os crimes do outro lado da mesma, o lado direito dela, que tem nos EUA seu bastião.

Porém os fatos são outros: o jornalista paquistanês Ahmed Rashid relata como a CIA apoiou os extremistas islâmicos que cultivavam ópio no Afeganistão. Logo se temos atulamente um tráfico de heroína em escala mundial devemos "agradecer" aos EUA. 

Ahmed Rashid estuda o Afeganistão há mais de duas décadas. O jornalista paquistanês estava em Cabul em 1979 quando os soviéticos invadiram a capital afegã. Rashid também foi o único jornalista a ter acesso aos líderes do Taleban e seus esconderijos. O autor do livro Taliban – Islam, oil and the new great game in Central Asia fala, nesta obra, sobre como os EUA e a CIA apoiaram Talibã e deram liberdade para que o mesmo produzisse drogas: 

"Nos anos 80, ainda durante a guerra fria, os mujahedin (guerrilheiros islâmicos) tinham apoio dos americanos, que incentivavam milhares de não-muçulmanos e muçulmanos a vir ao Afeganistão para lutar contra os soviéticos. E, entre eles, estava o saudita Osama Bin Laden, que tinha uma ligação muito próxima com a CIA. Muitos desses guerrilheiros árabes que lutaram contra as tropas soviéticas foram treinados e armados pela CIA...Os americanos apoiaram o Taleban, quando essa milícia estava na oposição, entre 1994 e 1996, porque queriam usar a organização na sua política anti-Irã. Além disso, os dois aliados americanos na região, o Paquistão e a Arábia Saudita davam suporte militar  àquele grupo fundamentalista. Outra razão para que o governo americano apoiasse o Taleban foi  porque os EUA queriam uma rota que transportasse óleo e gás da Ásia Central para a região do  Paquistão. E o caminho mais curto passaria pelo Afeganistão. Em vez de buscar ajuda dos países vizinhos para prover segurança aos oleodutos, o Taleban passou a abrigar extremistas islâmicos de várias nacionalidades. Foi quando Osama Bin Laden chegou ao Afeganistão e, a partir daí, passou a haver uma enorme preocupação dos americanos com esse fato. No final, os tais oleodutos nunca foram construídos... A produção de ópio começou no Afeganistão nos anos 80, durante a ocupação soviética. A droga financiou grande parte da guerra contra Moscou e por isso Washington fez vista grossa. "



Missa Rock na Catedral: mais um fruto do Concílio Vaticano II !

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O título é esse mesmo: missa roqueira, definição do sacerdote espanhol Joan Enric Reverté, mais conhecido como Padre Jony. A cerimônia foi celebrada na semana passada em homenagem a padroeira da cidade de Tortosa, a Nossa Senhora da Consolação, ou Virgem da Cinta.

Acompanhado por guitarras e baixos elétricos, bateria, teclado, iluminação colorida e vídeos, o sacerdote vocalista cantou no altar suas versões roqueiras de clássicos do cancioneiro católico, como O Pescador de Homens.(https://www.youtube.com/watch?v=Q5VFC_TDkYM)

Para conseguir autorização da diocese de Tarragona (responsável pela catedral de Tortosa) para realizar sua liturgia heterodoxa, Padre Jony reconheceu que passou por dificuldades e teve que esconder vários detalhes da missa roqueira até a última hora.

"Tinha que ocultar as surpresas até o último momento para evitar outras. Eu entendo e aceito que muita gente não compreenda, nem goste deste tipo de iniciativas, mas estou muito consciente do que fazendo".

Apesar do sucesso da celebração litúrgica, o sacerdote espanhol duvida que possa haver outra missa roqueira em uma catedral.

"Acho muito difícil que se repita, porque foi uma circunstância especial, uma comemoração de um centenário da Corte de Honra à Virgem. E com a repercussão que teve, não acredito que deixem fazer isso de novo."

Ele, disse, entretanto, que é possível que haja celebrações semelhantes em outras igrejas.

"Já há pedidos. Há gente esperando algo assim, com mentes abertas e que querem ouvir mensagens de fé de uma outra forma dentro da igreja católica."

Apesar da estética e linguagem modernas, a missa roqueira teve os elementos litúrgicos de uma celebração religiosa habitual.

O sermão foi uma declaração de fé na Virgem Maria, no qual o Padre Jony alertou os jovens fiéis sobre o perigo do consumo de drogas e álcool e a falta de compromisso social com os mais carentes.

O sacerdote já tem um livro (em castelhano: Notas de un cura roquero ou, em tradução livre, Notas de um padre roqueiro) e dois discos, cuja arrecadação é destinada a obras sociais.

Padre Jony também já celebrou eventos religiosos em espaço aberto na Espanha e em outros países da América Latina. O maior deles, na Guatemala, reuniu cerca de três mil fiéis.


AGORA TENTE CONSEGUIR AUTORIZAÇÃO PARA CELBRAR UMA MISSA TRADICIONAL EM UMA CATEDRAL PARA VER O QUE ACONTECE! O CLERO ATUAL ESTÁ, COM RARAS EXCEÇÕES VENDIDO. 

QUE DEUS SE APIEDE DOS VERDADEIROS CATÓLICOS E DÊ UM BASTA NISSO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. 


As raízes judias do Islã!!

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" O islã foi originalmente um movimento heterodoxo no interior do judaísmo...segundo fontes árabes, cerca de vinte tribos em Medida -- cidade que acolheu o apelo de Maomé da sujeição a Alá -   e em volta de Medina eram judias...esas tribos estabelecidas em oásis entregavam-se tanto ao comércio quanto ao pastoreio, e o islã, desde o início foi uma religião semi-urbana de comerciantes, mais do que uma religião do deserto. Mas, o deserto era importante pois judeus que viviam em suas bordas, ou que ali se instalavam para escapar à corrupção da cidade, tais como os nazireus, sempre haviam praticado uma forma mais rigorosa de judaísmo...foi isso que atraiu Maomé. A influência do cristianismo, que não teria sido estritamente monoteísta a seus olhos, foi muito ligeira...o que ele parece ter desejado fazer foi ...dar aos árabes o monoteísmo ético judeu numa língua que podiam compreender e em termos que lhes eram adaptados...o desenvolvimento por Maomé de uma religião separada começou quando ele compreendeu que os judeus de Medina não estavam dispostos a aceitar a sua versão árabe do judaísmo"...(Jhonson, Paul. História dos judeus. Ed. Imago. Rio de Janeiro, 1995. P. 175-176.).

"A sua visão - de Maomé -  não podia ser um logro, pensava Khadija - esposa judia de Maomé -  que foi se aconselhar a respeito dela com um parente, próselito judeu, e conhecido pela simpatia que mantinha pelos hanifs"(Azzedine Guellouz , Andre Miguel e Dominique Chevalier. Les Arabes, L´Islam et L´Europe. Flamarion, 1991.).

"judeus receberam Maomé e seus seguidores com honras em Medina. Tribos judias uniram-se em torno dele depois que os coraixitas de Meca exigiram uma espécie de extradição"(Blacheré, R., Introduction au Coran, Maissouneneuve et Larose, 1991).

"O exilado encontrou, entre as tribos judias de Medina, uma audiência que ultrapassava o círculo dos convertidos em virtude de expectativas messiânicas"( In : P. Crone e M. Hinds, God´s Caliph, Cambridge, 1986)

"O apoio religioso e econômico dos judeus deu a Maomé meios para promover e constituir sua liderança em Medina; só quando as pretensões de Maomé foram além da Torah é que a articulação com os judeus se rompeu; o sinal dessa ruptura é a mudança da direção para onde se voltava a comunidade durante a prece: de Jerusalém para Meca."( Hanna Zakarias. L´Islam, enterprise juive de Moisé a Mohammed, Cahors, 1960)

" A exegese muçulmana do Corão é herdeira das tradições rabínicas com as quais Maomé teve contato na fase medinense, onde o Islã se corporificou"(I. Goldziber. Vorlesungen uber den Islam, Heildelberg, 1910).

"Em relação a fugura de Cristo é provável que Maomé - graças a sua proximidade de círculos rabínicos- tenha se valido do ensino do Rabi Eliezer que não via heresia formal em seu ensino e considerava que o nazareno teria lugar no mundo vindouro"(I. Goldziber. Muhammedanisch Studien, Halle, 1980)

"A lei islâmica funciona tendo como base uma infraestrutura de origem judaica"(P. Crone. Cambridge, 1987)

"Antes da chegada de Maomé os árabes estavam fascinados pelos judeus e invejavam sua revelação na própria lingua."( Paolo Branca. Los musulmanes, Historia Alianza Editorial, 2000)

Olavo "Hegel" de Carvalho: sobre insinuações maçônicas e excomunhão ipso facto.

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Uma das marcas da dialética hegeliana é a justaposição dos opostos: na filosofia metafísica clássica, o um é sempre um e o dois sempre dois; na dialética hegeliana não: o um pode virar dois e o dois um tudo a depender do processo histórico, que é o que faz as coisas "serem" o que são; no entanto, não se enganem: o ser, na visão hegeliana, não passa de uma estabilização momentânea a espera da próxima etapa onde o mesmo deixará de ser o que é; em suma tudo é devir, nada é. Por isso tal dialética pode ser considerada como a expressão filosófica da torre de Babel, onde as línguas foram confundidas e ninguém mais se entendia. 

Que marxistas usem a dilética hegeliana não espanta: Marx deu a ela uma forma materialista. Faz parte da tradição marxista - seja de que viés for - o uso largo da mesma. 

O que espanta mesmo é ver alguém como Olavo, que diz lutar contra a esquerda socialista-marxista, fazer uso dela. Mentira? Nada disso: a mais pura verdade. Leiam: 



Vamos analisar algumas frases:

"Defendo as idéias conservadoras porque elas foram excluídas da sociedade e elas são tão necessárias quanto quaisquer outras idéias".

As palavras são suficientes: o que Olavo diz é que idéias conservadoras, liberais, marxistas, etc, são absolutamente necessárias; o que Olavo advoga é o pluralismo ideológico puro e simples, como todo bom liberal faria. E como todo bom marxista também: afinal é preciso que existam idéias contrastantes para que exista luta cultural, política, social, ideológica, e daí, se extraia o progresso dos tempos. Em suma: Olavo diz que não importa se as idéias conservadoras são idéias verdadeiras mas se são úteis politicamente. Além de pluralista, Olavo é pragmatista, o que quer dizer imanentista, o que significa que recai na condenação da Pascendi e, por tabela, em heresia.

"O Brasil precisa de uma corrente política conservadora forte e atuante, para contrabalançar quatro ou cinco décadas de comunismo x tucanismo."

Basta isso: para Olavo basta que o conservadorismo seja o contrapeso. Espanta que ao mesmo tempo ele diga que é preciso banir o comunismo? Só espanta a quem jamais leu Hegel. Para quem leu, entender isso é simples: Olavo fala a vários públicos. O primeiro precisa de palavras de ordem, convocações bélicas e mandamentos absolutos. O segundo, formado por um círculo mais interno de alunos do cof, recebem uma instrução mais precisa: "é o seguinte vamos combater o comunismo mas não é para acabar com ele...é só para abrir espaço...no fundo precisamos do contrapeso, do embate de idéias". 

Como explicar isso senão pela simpatia que Olavo tem pela democracia liberal? E como explicar tal simpatia senão pelo fato de que todo maçom defende a mesma porque ela dá às lojas possibilidades de ação na sociedade através das liberdades que elas proporcionam? E o que a atual democracia senão o espaço da luta ideológica total? 

Olavo mesmo já admitiu - várias vezes -  que o importante não é a unidade doutrinal mas sim a abertura de espírito à "totalidade da realidade", que insistir nisso é desnecessário. Para ele são os símbolos, e não os dogmas, as vias do saber. Nada, portanto, de doutrinas sistemáticas. Nem mesmo no campo político. 

Quem sempre combateu a idéia de unidade doutrinal senão a maçonaria? Não é típico da mesma estimular a divisão doutrinal? Quem diz isso? Olavo mesmo diz:

 "uma sociedade iniciática, qualquer que seja, não tem necessidade de controlar as opiniões de seus membros, já que tem pleno domínio, sobre seu imaginário. Na verdade quanto mais a liberdade de crença vigore ali dentro, quanto mais frouxa e menos dogmática for a doutrina da organização, mais eficaz será esse controle, que tem todas as vantagens em permanecer implícito. Uma organização que timbre em defender um dogma explícito não em outro remédio senão explicitá-lo...a partir desse instante tornam-se objetos de raciocínio, de assentimento ou discordância intelectual, de crítica... Ao contrário de todas as organizações dogmáticas, as sociedades secretas, pela dialética de sua busca de sobrevivência, alimentam as dissidências e as cisões; pois cisão aí, significa automaticamente isolamento e isolamento significa imposibilidade de um confronto direto"-In: Olavo de Carvalho. Jardim das Aflições. Páginas 241-242. Segunda edição, revista, 2004. 

Lendo isso cabe perguntar: Olavo não insiste numa assistematicidade da filosofia? Olavo não insiste no cof sobre a formação do imaginário através, exclusivamente, da literatura que ele indica?

O que ele está a fazer senão impor, por vias implícitas,  seu controle sobre o imaginário do alunado sem dar ao mesmo uma filosofia sistemática e dogmática que possa ser objeto de análise?
    
E qual seu objetivo em termos políticos, quando estimula uma corrente conservadora, senão o mesmo controle do imaginário, sem que seja necessário eliminar as idéias "adversárias", abrindo espaço para o exercício desse poder implícito ? Ou seja o que Olavo advoga para a sociedade é o mesmo que se faz no interior da maçonaria e a mesmíssima coisa que ela faz nas suas ações dentro da sociedade civil. 

A estratégia de Olavo não passa de modus operandi maçônico. 

"Se não elevarmos o patamar de consciência intelectual deste país, o de consciência moral vai permanecer abaixo da linha de pobreza. A moral não existe no ar, solta e independente. Vem com a CULTURA e é parte dela."

Não sr. Olavo: consciência moral não depende - necessaraimente - de elevada consciência intelectual. Fosse isso Satã não seria mau já que se destaca pela grandíssima inteligência. Dizer que uma depende de outra - rigorosamente - seria colocar abaixo toda a teologia moral de Santo Agostinho e da Igreja que admite o pecado de malícia - que é querer o mal sabendo que é o mal. A maior prova de que inteligência não traz, necessariamente, moralidade, são cafajestes como o sr. 

Em tempo: o que Olavo quer é criar uma casta intelectual sob seu controle; como quem determina a moral determina as ações da sociedade e das pessoas, tal casta terá poder absoluto, ou melhor o seu "pai-guru" terá poder absoluto. O que está por trás disso tudo é a tentativa de construir uma nova "casta sacerdotal"( uma elite intelectual portadora da tradição primeva que é nada mais que o perenalismo) no sentido que Guenón dava a isso: casta que estará a serviço do sr. Olavo.  

Imaginação nossa? Não: Olavo mesmo não disse que se soubessem o que ele deseja o considerariam megalomaníaco??? 

Cremos que, com tudo que viemos expondo aqui esse ano, passo a passo, e ao que outros também expuseram - destaco aqui o papel do blog prometeo liberto - fica claro o seguinte:

1- A forma mentis e o modus operandi de Olavo é perenialista/maçônica. 

2- Que Olavo vem, pouco a pouco, ensinando e aplicando princípios maçônicos que orientam a teoria e a prática de seus alunos. 

3- Que, assim sendo, seus alunos, cônscios ou não, promovem, destarte, a maçonaria e um iniciado que está a serviço do Grande Oriente. 

Partindo daí podemos dizer que: 

A- Olavo está excomungado ipso facto. 

B- Os alunos que, tendo tomado ciência de tudo isso, continuam a segui-lo, promovendo-o direta ou indiretamente, mesmo que seja apenas pagando a taxa do cof,  também estão excomungados ipso facto. 

E por que dizemos isso? Por que a Igreja Católica considera motivo de excomunhão quem quer que se aliste na maçonaria como quem quer que a ajude ou promova de algum modo.

Quem tiver olhos que veja. 

Para quem ainda duvida da ligação estreitíssima  de Olavo - a ponto de defender o caráter cristão da mesma - com a maçonaria e seus objetivos, reproduzo aqui um artigo publicado por Mirian Macedo, ex aluna do mesmo. 

O link é este: http://blogdemirianmacedo.blogspot.com.br/2014/06/recordar-e-viver-e-maconaria-olavo-de.html

"sexta-feira, 20 de junho de 2014

Recordar é viver: e a maçonaria, Olavo de Carvalho?
     Mírian Macedo: "Citando René Guénon, o senhor defendeu a união da maçonaria com o cristianismo. E pode?!"
            Olavo de Carvalho: "Parece que houve aí uma divisão de trabalho: a maçonaria ficou com os Pequenos Mistérios e a Igreja com os Grandes Mistérios. Não é preciso dizer que este simples fato é causa de inumeráveis desequilíbrios. Enquanto estas duas ordens de conhecimento não forem de novo articuladas, a unidade espiritual do Ocidente não será reconquistada."

          Íntegra da resposta de Olavo de Carvalho*: "Este problema que você coloca é dos mais cabeludos. Eu dificilmente poderia explicá-lo aqui. Mas é preciso considerar que a maçonaria tal como a conhecemos hoje se origina no século XVIII, a partir da unificação de antigas iniciações de ofícios, sobretudo dos construtores medievais que, durante mil anos, tinha funcionado perfeitamente bem dentro do contexto cristão sem nenhum problema.

     A encrenca começa a partir do momento em que, dentro da própria maçonaria, começam a surgir outras sociedades, estas sim verdadeiramente secretas, que se apossam de áreas inteiras com o objetivo de transformar a maçonaria em instrumento da revolução.
     
     Isto é muito bem explicado num livro já clássico, de um mestre maçom chamado John Robinson, intitulado Proof of Conspiracy. O livro saiu no começo da história republicana aqui nos Estados Unidos.
     
     Evidentemente, foi bastante lido pelos maçons da época, inclusive o presidente George Washington, que, vendo a penetração destas idéias revolucionárias na maçonaria, confirmou que aquilo existia e disse: "Eu espero que isto não se propague aqui nos Estados Unidos (pois isto estava acontecendo na Europa, principalmente na França).
      
      Quando se fala de maçonaria, não se pode falar  de um negócio assim em  bloco, porque existem camadas e camadas de complexidade aí. Mas, em todo caso, o fato da maçonaria originar-se nestas comunidades de ofício mostra que ela não tem originariamente uma inspiração anti-cristã.
      
      Por outro lado, estas comunidades legaram à maçonaria inumeráveis conhecimentos, sobretudo sobre a constituição da ordem política, da ordem do Estado. E estes conhecimentos são realmente  importantes para a administração do mundo. 

      Como havia aquela distinção dos Pequenos Mistérios e Grandes Mistérios (Pequenos Mistérios são aqueles que se referem aos conhecimentos de ordem cosmológica, ordem do mundo, constituição do mundo, inclusive do mundo histórico, social, político; e por outro lado, os Grandes Mistérios, que se referem à ordem puramente espiritual, da imortalidade da alma, Deus  etc), parece que houve aí uma divisão de trabalho: a maçonaria ficou com os Pequenos Mistérios e a Igreja com os Grandes Mistérios. 

      Não é preciso dizer que este simples fato é causa de inumeráveis desequilíbrios. Enquanto estas duas ordens de conhecimento não forem de novo articuladas, a unidade espiritual do Ocidente não será reconquistada. 

      Pior ainda: à medida que o tempo passa, aparecem sociedades secretas dentro de sociedades secretas, conspirações dentro de conspirações, tornando tudo uma bagunça monumental. 


     É evidente que as conspirações existem, mas também é tolo imaginar, como faz este senhor Armindo Abreu, que certas sociedades secretas são controladoras do mundo.
Ninguém controla o mundo, o pessoal disputa poder e faz confusão.
     
      Pior ainda, quando os elementos causadores de uma situação contêm um forte elemento secreto, é muito difícil entender até historicamente o que aconteceu. A história do mundo, além de tornar-se extremamente violenta, ainda tem a questão de que ninguém sabe quem fez o quê. A prevalência do segredo como elemento histórico importante é um dado do século XX."

*PS: . Olavo de Carvalho respondeu às minhas perguntas no dia 12/02/2007  (a resposta está no link, a partir de 13 min20seg até 20min36seg. O email (abaixo) foi enviado ao programa True Outspeak. http://www.olavodecarvalho.org/midia/070212true.html



 "Professor Olavo, como vai?
     
     Sou Mírian Macedo, de São Paulo. Tenho acompanhado a sua participação no podcast de Yuri Vieira e ouvido seu programa de rádio True Outspeak. Brilhantes, parabéns. Eles têm sido muito esclarecedores para mim, mas, por outro lado, também me confundiram, principalmente no que se refere à união da maçonaria com o cristianismo. E pode?!

      A propósito: não entendo de profundidades filosóficas, sou só uma esforçada e curiosa ex-jornalista e rainha do lar que tem o vício de gostar de assuntos de que nada entende e que são, em geral, difíceis e complicados. Fazer o quê?

     Na conversa com Yuri, o senhor, citando René Guenón, defendeu a união da maçonaria com o cristianismo como única saída para o furdunço em que está transformado o mundo. O professor falou em maçonaria anti-cristã e maçonaria pró-cristã. O que seria uma e outra? 

     E esta última, é um clube de bondades e bons propósitos, uma entidade de princípios éticos, dedicada ao culto da fraternidade, respeitosa de todas as religiões e do Deus de cada uma? E como fica a encíclica Humanus Genus e o documento que a ratifica, escrita pelo cardeal Ratzinger em 83?

     Outra coisa: falar em mistérios, mesmo que sejam pequenos mistérios, não é contrariar o próprio Senhor Jesus Cristo, que mandou gritar sobre os telhados o que se ouvisse na surdina, garantindo que nada havia para ser ocultado?

     A tese de que todas as religiões (inclusive o cristianismo) têm sua gnose é cara a muitos estudiosos do assunto, como é o caso do romeno Mircea Eliade. Ele cita, em defesa de sua idéia, o Evangelho de Mateus, as obras de Orígenes e Clemente de Alexandria e a carta aos Efésios, de São Paulo. 

      Segundo ele, a hierarquia eclesiástica da Igreja dos primeiros tempos combateu a gnose e o esoterismo pelo temor de que certos gnósticos pudessem introduzir no cristianimso doutrinas e práticas radicalmente opostas ao éthos do Evangelho. Eliade afirma:

      - Não era o " esoterismo" e a "gnose" como tais que se revelaram perigosos, mas as "heresias" que se infiltravam sob o manto do "segredo iniciatório".

       Vale lembrar: Eliade faz a ressalva de que, no caso do cristianismo, a existência de um ensinamento esotérico praticado por Jesus e continuado pelos seus discípulos é negada pelos Padres da Igreja e historiadores antigos e modernos.

       E, de volta à questão: não é heresia negar as próprias palavras de Jesus Cristo de que não existe nada secreto?
        Um abraço.
        Mírian Macedo
São Paulo,capital"

Eis que um sinal vos será dado: uma virgem conceberá e dará a luz à LUZ!

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O nascimento virginal do Senhor 

São Gregório de Nissa

Do Sermão Sobre o Natal de Cristo 
(P.G. 46, 1128 ss.)

"Ouve a exclamação de Isaías: "um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado!" . Aprende do mesmo profeta como isso aconteceu. Foi acaso segundo a lei da natureza? De modo algum, responde o profeta. Pois não está sujeito às leis da natureza aquele que é o Senhor da natureza. De que maneira então nasceu esse filho? "Eis - diz o profeta - uma virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual receberá o nome de Emanuel", que significa" Deus conosco" 2. Ó acontecimento admirável! Uma virgem se torna mãe permanecendo virgem! Considera a nova ordem da natureza. Qualquer outra mulher, se permanece virgem, não pode tornar-se mãe; tornando-se mãe, já não conserva a virgindade. Neste caso porém as duas qualidades se mantêm. A mesma pessoa é mãe e virgem. A virgindade não a impediu de gerar, o parto não lhe tirou a virgindade. Era conveniente que, vindo para fazer os homens íntegros e incorruptos, o Salvador fizesse seu ingresso na vida humana a partir da integridade total, consagrada a ele sem reserva...

E isto parece-me que o grande Moisés tenha conhecido antecipadamente, através da luz na qual se lhe manifestou o Senhor Deus e quando a sarça ardia incandescente mas não se consumia 3. "Irei e verei este grande espetáculo", disse ele, referindo-se, penso eu, não a uma aproximação local mas a uma aproximação no tempo. O que então estava prefigurado no fogo e no arbusto tornou-se, no momento oportuno, claramente revelado no mistério da Virgem. Da mesma forma que a sarça ardente não se consumia, também a Virgem não se corrompeu gerando a Luz."

Por que os EUA substituíram a Bíblia pela constituição?

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Estátua em referência a Bafomet, personagem cultuado pela maçonaria, erguido nos EUA, Oklaroma em 2012.





Enquanto isso os conservadores americanóides olavóides continuam a crer que os EUA são o bastião da ordem ocidental e nação surgida sob os auspícios da verdade. 

Os EUA nasceram sob o signo da revolta. 

Jornalistas mortos na França: o que a mídia ocidental não diz?

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"E agora continuemos estas considerações a respeito da liberdade de exprimir pela palavra ou pela imprensa tudo o que se quiser. Se esta liberdade não for justamente temperada, se ultrapassar os devidos limites e medidas, desnecessário é dizer que tal liberdade não é seguramente um direito. Pois o direito é uma faculdade moral, e, como dissemos e como se não pode deixar de repetir, seria absurdo crer que esta faculdade cabe naturalmente, e sem distinção nem discernimento à verdade e à mentira, ao bem e ao mal. A verdade e o bem há o direito de os propagar no Estado com liberdade prudente, a fim de que possam aproveitar o maior número; mas as doutrinas mentirosas, que são para o espírito a peste mais fatal, assim como os vícios que corrompem o coração e os costumes, é justo que a autoridade pública empregue toda a sua solicitude para os reprimir, a fim de impedir que o mal alastre para ruína da sociedade." Libertas, carta encíclica de sua santidade o Papa Leão XIII, número 29. 

O jornalismo ocidental sempre foi,nada mais, que uma ferramenta de ataque à religião. Desde que a luta pela liberdade jornalística de ofender a fé começou, mas precisamente na França pré-revolucionária (liberdade essa defendida pela maçonaria,  arquiinimiga da cristandade), o mote central da mesma é impor, goela abaixo das massas estupidificadas, a crendice laicista e racionalista nas mentes e corações dos povos, de que sociedade boa é sociedade sem religião ou no máximo com religiões sobre o estrito controle do estado, ou seja, limitadas a existirem apenas no âmbito privado, sem influência pública alguma; seja através da diabolização da religião - sobretudo da Igreja Católica apresentada como opressiva, tirânica e imoral - seja da sua ridicularização o jornalismo atual - que de prestador de serviço a sociedade tem muito pouco - visa desmoralizar por todos os meios a crença religiosa identificando-a com morte, fanatismo e obscurantismo. Nos últimos anos, já tendo conseguido o objetivo de anular politicamente a influência da Igreja Católica, através. principalmente, da adesão das altas rodas episcopais e dos papas ao princípio da laicidade, o jornalismo ocidental volta sua verborragia contra o Islã, numa clara tentativa de criar uma guerra no Oriente Médio, possivelmente para satisfazer a necessidade da indústria da guerra ligada a Otan e EUA. Como seria ótimo para uma economia mundial em crise uma guerra não é mesmo? Diante disso fica claro por que a referência a "terrorismo", no que tange a classificação de um ataque que foi somente um ato de vingança contra piadas feitas contra o mundo muçulmano e não parte de um plano universal de dominação islâmica( que pode até existir na cabeça dos fundamentalistas do Isis e Al Qaeda mas que não tem possibilidade alguma de se efetivar neste momento). O jornalismo ocidental mais uma vez engana o público ao tratar o evento como ato de ampla repercussão, como um perigo mundial,  como se os muçulmanos tivessem, agora, meios de impor sua dominação sobre o planeta inteiro. O clima de paranóia vai ser mais uma vez espargido pelo ocidente; certamente novas leis de controle serão impostas dando ainda mais amplitude a Nova Ordem Mundial, essa sim bem avançada e muito mais perigosa que o terror islâmico. 

Como no 11 de setembro já prevemos possíveis efeitos desse 7 de janeiro de 2015:

- Aumento dos sistemas de segurança em todos os aeroportos mundiais. 
- Propostas de intervenção da ONU nos países islâmicos. 
- Políticas laicistas ampliadas para impedir que o "fanatismo religioso" destrua a civilização.
- Aumento do controle de fluxo de informações na internet. 
Etc. 

Para ficar claro a que esse jornalismo serve vai abaixo uma de suas grosseiras piadas contra a fé cristã:

Ofensa gravíssima a santíssima trindade; a mídia ocidental, contudo, apresenta os jornalistas como vítimas e mártires da liberdade de expressão. Nada disso: tais jornalistas eram apenas cúmplices da NOM e de seus objetivos de demolição moral.



O mais interessante nisso tudo é que, nesses jornais, todas as grandes religiões são ridicularizadas, menos uma:  o Judaísmo. 

Por que será? 

Coincidência? 

Pensem nisso!


 

Curso Luiz Gonzaga de advinhação!

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Vai um mapa astral aí? 
O sr.e professor Luiz Gonzaga de Carvalho, filho de Olavo de Carvalho, é conhecido como mestre em cosmologia e astrologia dita "tradicional". Segundo alguns alunos do COF a astrologia praticada pelo mesmo é absolutamente condizente com a fé católica em nada ferindo seus dogmas ou os mandamentos divinos. Segundo os mesmos, Gonzaga pratica uma outra "astrologia", diversa da moderna; a moderna se caracterizaria como prática advinhatória já a "tradicional" seria "metafísica". Gonzaga alega que faz a mesma coisa que Santo Alberto Magno fazia nos tempos medievais: ou seja, segundo Gonzaga, o que ele praticaria seria nada mais que uma astrologia filosófica; não consta que Santo Alberto praticasse a advinhação, que é pecado contra o primeiro mandamento da lei de Deus. Logo Gonzaga, ao dizer que faz o mesmo que ele fazia, exclui de suas práticas a advinhação. No entanto não é o que vemos neste vídeo: 
                                        


Gonzaga entre outras diz aí que:

1- É possível "prever a morte de alguém"desde que existe uma situação de morte.

2- Que as casas zodiacais do mapa astral ajudam a "determinar acontecimentos futuros"

A quem veja o vídeo não restará dúvida do que tratam suas aulas de astrologia "tradicional": não passam de arte divinatória condenada pela Igreja, pois vejamos: 

Hipólito: “Quão impotente é o sistema [astrológico] para comparar as formas de disposições dos homens com os nomes das estrelas!” (Refutação de Todas Heresias 4:37).
Santo Atanásio: “Donde ser verdade que os autores de tais livros [os astrólogos] acarretaram a si próprios uma dupla reprovação, pois aprofundaram-se em uma desprezível e mentirosa ciência” (Carta de Páscoa 39:1).

São Basílio Magno: “Aqueles que ultrapassam os limites, fazendo das palavras da Escritura sua apologética para a arte de calcular temas de genitura [horóscopos], pretendem que nossa vida dependa da moção dos corpos celestes, e assim os Caldeus lêem nos planetas o que nos ocorrerá”. (Os 6 dias da Criação 6:5)

São João Crisóstomo: “(…) E de fato uma treva profunda oprime o mundo. É ela que devemos fazer dissipar e dissolver. E tal treva não se encontra somente entre os heréticos e os gregos, mas também na multidão do nosso lado, no que diz respeito às doutrinas da vida. Pois muitos [os Católicos] descrêem inteiramente na ressurreição; muitas fortificam-se com o horóscopo; muitos aderem a práticas supersticiosas, augúrios e presságios”. (Homilias sobre Coríntios I, 4:11)”.

Santo Agostinho: “O bom cristão deve precaver-se de astrólogos ou de qualquer um daqueles que praticam impiamente a adivinhação” (apud Sto. Tomás, II-II, Q. 95, art. 5).

“Se alguém pensa que se deve crer na astrologia, seja anátema” (DENZINGER, nº 35).

Importa dizer que Olavo estimula seus alunos a fazer o curso do Gonzaga. Para quem duvida basta ver isso aqui: 




Mas ainda tem quem confie na sinceridade de Olavo quando diz ser católico. 

Deus ilumine os que ainda acreditam nisso para que vejam a realidade dos fatos. 




Nota de esclarecimento sobre o sr. Allan dos Santos.

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Recentemente o blog prometeo liberto - no qual eu colaboro - trouxe uma matéria sobre o círculo olavista em que a figura do sr. Allan dos Santos é referida como personagem central do mesmo. A matéria em questão diz que o sr. Allan teria estudado em Arujá, no seminário dos Legionários de Cristo. Ademais o mesmo teria insinuado - segundo alguns - uma possível relação do sr. Allan com Tales, filho de Olavo, que é membro de uma tariqa.

Sobre a afirmação de ter estudado em Arujá queremos nos retratar. Sabendo que o sr. Allan esteve num seminário dos legionários anos atrás e, sabendo da existência de um seminário dos mesmos em Arujá, imaginamos que o referido havia estudado lá, por uma conclusão lógica. Porém o sr. Allan esclareceu-nos que estudou, na verdade, em Itapecerica da Serra onde existe outro seminário dos legionários.  O sr. Allan também afirma que jamais teve contato com o sr. Tales. Abrimos portanto o espaço aqui no blog para um direito de defesa do sr. Allan, daquilo que ele considera ter sido uma insinuação injusta e inverídica, pois nosso objetivo é, acima de tudo, a verdade seja lá qual for.

Quanto a afirmação de que estudou em Arujá, a mesma foi feita em boa fé, pelos motivos expostos acima, qual seja, a ignorância da existência de um seminário legionário em Itapecerica.

A "insinuação" da relação entre Allan e Tales foi na verdade, a admissão de uma possibilidade em face da relação do sr. Allan com o sr. Olavo, não constando jamais de uma afirmação categórica.

Segundo o sr. Allan não existe nenhuma relação dele com a tariqa. Nós - nem mesmo o blog prometeo liberto - não fizemos, em tempo algum, afirmações categóricas sobre essa relação. Suspeitas não devem ser confundidas com acusações. Todavia nem sempre é possível, a príncipio, não levantá-las, em razão de tudo que se sabe sobre o círculo olavista.

Assim sendo, em nome da verdade, acolhemos aqui a defesa do sr. Allan e sua alegação de inocência quanto a não estar informado sobre Tales - segundo o sr. Allan ele sequer sabia da existência do sr. Tales.

Outrossim deixo claro que o sr. Carlos Velasco do blog prometeo, não tem nada a ver com o erro da informação sobre a estada de Allan em Arujá. Quem errou fui eu e não ele. 

No mais lamentamos, sinceramente, a relação do sr. Allan dos Santos, alguém que conhecemos pessoalmente e que passamos a admirar como seminarista íntegro e defensor acérrimo da fé, com o referido círculo. Já expusemos aqui os erros teológicos professados pelo sr. Olavo e só temos mesmo que deplorar que alguém, antes tão firme na defesa da fé, tenha se deixado seduzir-  por que motivos não sabemos - pelo hábil prestidigitador. Rezamos, portanto, para que o sr. Allan volte a defender a fé como antes e entenda os riscos inerentes a pertença a esse círculo.






Deus segundo Olavo: gnose reeditada!

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Os modelos  filosóficos de Olavo são, todos eles, problemáticos. Alguns estão muito afastados do espírito católico e os únicos dois que estão mais próximos - Lonergam e Zubiri - tem doutrinas suspeitas. Lonergan nega que a existência de Deus possa ser afirmada a partir da existência do mundo, indo contra a escritura, além de afirmar que em nós se dá uma experiência do divino, doutrina condenada na Pascendi de São PIO X, papa, e Zubiri  foi excomungado por
heresia. É preciso dizer algo mais?
Introdução

Segundo São Tomás de Aquino nosso conhecimento natural de Deus se dá por via demonstrativa. 
Não podemos saber sobre Deus através de evidências: Deus não se evidência, pela simples razão de que evidenciar-se é mostrar-se aos sentidos.  Por exemplo: é evidente que estamos vivos. Não é preciso demonstrá-lo. Estamos presenciando nossa vida. 

Como a evidência implica na presença imediata do objeto é impossível que, em termos naturais, Deus se faça presença, na medida em que não se faz evidente a nossos sentidos. Deus só poderia fazer-se presente - em sentido estrito - se por um milagre se evidenciasse a alguém, o que, obviamente, não poderia ser uma via natural para saber sobre sua existência, já que milagres são sobrenaturais. 
São Tomás indica que existem cinco vias demonstrativas que provam a existência de Deus. Não é preciso insistir nas mesmas já que existem ótimas obras que abordam a questão. As cinco vias podem ser, todavia, conectadas àquilo que Blaise Pascal fala em sua obra quando diz que "Deus quis esconder-se...se não existisse obscuridade o homem não sentiria sua corrupção. Se não houvesse luz, o homem não esperaria remédio. É, pois, útil a nós que Deus esteja em parte escondido e em parte descoberto"( número 585 e 586 dos Pensamentos). Em suma: o conhecimento natural de Deus exige um grau de esforço em que nossa mente, partindo dos efeitos observados na realidade, consiga, por meio de abstrações, atingir a causa primária. Logo devemos inferir que não existe nenhum outro modo de chegar ao saber natural de Deus que não seja pela via demonstrativa. Sendo Deus espírito, não se apresenta a nossos olhos, mas somente como objeto a nossa inteligência que vê mesmo na obscuridade dos sentidos: "Vere tu es Deus absconditus" (Isaías 14, 15).

Entretanto não é isso que diz aquele que é considerado o maior filósofo  católico vivo da atualidade - isso segundo alguns. O sr. Olavo de Carvalho alega em seu artigo " o deus dos palpiteiros"( artigo de 2009, logo posterior a sua pretensa conversão) que " Se há um Deus onipotente, onisciente e onipresente, é óbvio que não podemos conhecê-Lo como objeto, ou mesmo como sujeito externo, mas apenas como fundamento ativo da nossa própria autoconsciência, maximamente presente como tal no instante mesmo em que esta, tomando posse de si, se pergunta por Ele." Olavo compreende que Deus é uma presença no interior de nossa consciência; Deus é intuído como experiência do fundamento onde repousa a consciência pessoal. 

Nesse sentido ele não é conhecido por via demonstrativa como diz São Tomás, mas sim por via direta, como aquilo que se mostra no ato mesmo da autoconsciência: na medida em que penetro nela - ou seja em mim mesmo-  intuo Deus. 

O ardil é todo muito bem montado. Claro está que Olavo não afirma que o saber sobre Deus é objeto - aliás, segundo o mesmo, Deus não pode ser jamais objeto do sujeito cognoscente - de uma evidência. O que ele diz é diferente. O que ele diz é mais sutil. Ele admite que "Tal é o método de quem entende do assunto, como Platão, Aristóteles, Sto. Agostinho, S. Francisco de Sales, os místicos da Filocalia, Frei Lourenço da Encarnação ou Louis Lavelle."Em suma: São Tomás foi retirado do rol dos que entendem do assunto.  Contudo, ele admite que - ao menos isso - Sto. Agostinho entende do tema. E admite que os místicos também entendem. Para muitos isso seria a evidência de que ele, no fundo, adota uma visão católica-agostiniana sobre o tema. Quem poderia duvidar? Alguém que se coloca na esteira de Agostinho e dos místicos não pode ser objeto de uma suspeita. Ou pode? Sim, pode. No meio de vários nomes o sr. Carvalho cita Lavelle, um filósofo suspeitíssimo. Lavelle tende a identificar consciência com a Presença do Ser. Tende, portanto, ao panteísmo, doutrina que afirma que entre Deus e a "criatura" não existe hiato; ou seja, em termos mais simplórios, que tudo é, de algum modo, divino.  E ele o faz no medida em que pretende afirmar o contrário de Tomás: para o sr. Olavo, a intelecção do ato consciente é a intuição do ser divino. 

Santo Agostinho e o conhecimento de Deus. 

Alguns poderão alegar que a tese sustentada por Olavo tem o mesmo sentido da tese agostiniana: enquanto Tomás parte dos dados exteriores para atingir Deus, Agostinho e Olavo partiriam dos dados internos para chegar ao mesmo fim. 

Sto. Agostinho não dizia quase o mesmo que o sr. Carvalho? A teoria da iluminação dele não se alinha ao argumento do sr. Carvalho? Sobre esse ponto é preciso entender, antes de tudo, o que é a prova agostiniana da existência de Deus. Agostinho diz que nós, seres temporais e mutáveis, podemos conceber verdades eternas e imutáveis; ora só Deus é eterno; logo tais verdades nos seriam conhecidas por um contato de nossa mente com Deus. Assim Olavo teria razão a dizer que Deus é fundamento da nossa consciência: ao conhecer que conhecemos a verdade intuímos Deus. 

Agostinho alega que a verdade está no interior do homem. “Não queiras sair para fora; é no interior do homem que habita a verdade”. Verdades são constantes, inalteráveis. Dois mais dois serão sempre quatro. Essas verdades eternas só podem ter por autor Aquele que é eterno: Deus. São reflexos da verdade eterna. Nisso consiste o que depois ficou conhecido como “doutrina da iluminação”; porém, desde já é preciso dizer que Santo Agostinho não a apresenta nunca como uma “teoria”. Já no final da sua vida, diz nas "Retractationes" que o homem tem em si, enquanto é capaz, “a luz da razão eterna, na qual vê as verdades imutáveis”. Como Platão, Agostinho afirma que  conhecer verdadeiramente é estar em contato com o mundo inteligível. Porém, Santo Agostinho nunca dirá que vemos as verdades em Deus, mas que participamos da luz da razão eterna; Agostinho jamais formulou que ao vermos tais verdades temos a presença imediata de Deus em nossa consciência, em razão de conhecermos a nós mesmos.  

Mesmo admitindo a validade da idéia da iluminação de Agostinho não podemos  ignorar, por outro lado, que essa solução para o tema do conhecimento corre o risco de não distinguir de forma adequada o conhecimento natural do conhecimento sobrenatural. As discussões no interior da tradição da filosofia medieval provam os riscos. 

A explicação que expõe como o espírito trava contato com as verdades eternas, não se esclarece pela noção de que Deus é o "fundamento ativo de nossa autoconsciência" ( o que equivale a dizer que nós mesmos seríamos Deus ) mas sim pela analogia da natureza racional do homem com a de Deus.  Ele não pode estar maximamente presente em nós dado que nossa natureza não comportaria a presença total( exatamente a tese de Lavelle).   Logo a tese de Olavo embora parta do mesmo método utilizado por Agostinho, ela se afasta dele na medida em que afirma a presença total, coisa que o Santo jamais afirmou. 

O Intelecto agente

Segundo Tomás nosso intelecto depende de uma luz para inteligir, luz essa que, na tradição filosófica, chamamos "intelecto agente"; ela é, para a inteligência o que o sol é para os olhos: como sem o sol não podemos ver mesmo que nosso globo ocular esteja funcionando perfeitamente, sem essa luz nossa mente não pode inteligir. 

Existia uma discussão no interior do pensamento medieval sobre o caráter desse intelecto agente: seria ele algo exterior a nossa alma ou faria parte dela? Platão admitia que o conhecimento é dado ao homem por participação e pela influência de formas inteligíveis em ato e subsistentes. As idéias existem por si e nossa mente cntemplou tais idéias no mundo superior antes de abitar no corpo. Sabemos, então, por rememoração ou anamnese( lembrança ou recordação): ao vermos as coisas sensíveis lembramos das idéias eternas que vimos no céu na medida em que estas coisas são cópias imperfeitas daquelas idéias. Tal tese platônica  foi combatida por Aristóteles  com a ideia do intelecto agente. Na filosofia aristotélica, o intelecto agente foi a solução encontrada por Aristóteles para a questão do conhecimento. Esse intelecto seria o responsável pela potência ativa, que tem uma função transitiva e não cognoscitiva, de forma a atuar nas imagens de nossa memória, para produzir no intelecto possível a espécie impressa. O intelecto possível é passivo o agente é ativo pois torna as coisas captadas pelos sentidos em formas( ou seja em essências dotadas de atributos) inteligíveis, compreensíveis a nossa mente através de um conceito onde podemos definir o que é a coisa.

Alguns afirmavam que tal intelecto agente era Deus mesmo, que atualiza em nossa mente, a capacidade de entender. Poderia o sr. Olavo estar falando disso? Sua tese seria ressonância dessa doutrina medieval sobre a questão da origem do saber humano? Olavo ao falar de Deus como fundamento ativo de nossa autoconsciência estaria se referindo a mesma coisa que Santo Tomás? 

Vejamos o que diz o Aquinate: 

"O intelecto agente, de que se fala o Filósofo, faz parte da alma. E isso se evidencia considerando que é necessário admitir-se, além da alma intelectiva humana, a existência de um intelecto superior, do qual a alma obtém a virtude de inteligir. Pois, sempre, o ser participante, móvel, imperfeito, preexige algo de anterior a si, que seja tal, por essência, imóvel e perfeito. Ora, a alma humana é intelectiva, por participação da virtude intelectual. E a prova está em que é intelectiva, não na sua totalidade, mas só em parte; pois, chega à inteligência da verdade, pelo discurso e pelo movimento, argumentando. E também tem inteligência imperfeita, quer por não inteligir tudo, quer por passar da potência para o ato, quando intelige. Logo, é necessário exista um intelecto mais alto, que ajude a alma a inteligir. Ora, certos ensinaram que esse intelecto, separado por substância, é o intelecto agente que, iluminando, por assim dizer, os fantasmas, torna-os inteligíveis em ato. ― Mas, dado que exista tal intelecto agente separado, ainda assim é necessário admitir, na alma humana mesma, alguma virtude participada desse intelecto superior, pela qual a alma atualize os inteligíveis. Do mesmo modo que nos outros seres naturais perfeitos, existem, além das causas universais agentes, as virtudes próprias ínsitas neles, singularmente, e derivadas dos agentes universais. Assim, não somente o sol gera o homem, mas há ainda, em cada homem, a virtude geratriz de outro; e o mesmo se dá com os outros animais perfeitos. Ora, dentre os seres inferiores, não há nenhum mais perfeito que a alma humana. Por onde, é necessário concluir que há, nela, uma virtude derivada do intelecto superior e pela qual ela pode iluminar os fantasmas. E isto conhecemos pela experiência, quando nós percebemos abstrair as formas universais, das condições particulares; o que é torná-las inteligíveis em ato. Ora, nenhuma ação convém a uma coisa, senão por um princípio que lhe seja formalmente inerente, como antes se disse (q. 76, a. 1), ao tratar do intelecto potencial ou possível. Logo, é necessário que a virtude ― princípio de tal ação ― faça parte da alma. E, por isso, Aristóteles comparou o intelecto agente com a luz, que se dissemina no ar. Ao passo que Platão comparou o intelecto separado, que imprime em as nossas almas, com o sol, como refere Temístio."(in: Suma Teológica. 1 parte, tratado sobre o homem, Q. 79, das potências intelectivas, Art. 4 se o intelecto agente faz parte da alma). 

Basicamente o que Santo Tomás diz é que, ainda que possamos falar de um intelecto agente separado - que seria Deus mesmo, fundamento de toda a verdade - é preciso que em nossa alma haja uma virtude intelectual própria - ainda que participada-  pela qual nossa alma intelige. Logo o intelecto agente faz parte da alma: não é algo distinto dela mas ela mesma, ou uma parte sua.  Em suma: o fundo ativo de nossa autoconsciência - responsável por nosso conhecimento - somós nós mesmos em virtude do fato de participarmos da virtude intelectual divina, pois fomos criados a imagem de Deus. O intelecto divino é apenas o suporte ou a causa de nosso intelecto: não a causa direta ou imediata mas indireta e mediata. 

Logo, atribuir a Deus o papel de fundamento ativo de nossa autoconsciência seria o mesmo que dizer que não existiria nenhum ato próprio de nossa alma no que tange aos atos intelectuais: Deus conheceria no nosso lugar e, assim sendo, ao nos conhecermos em nosso ato mental, não nos conheceríamos mas a Deus, que intelige em nós. A pergunta que fica então é a seguinte: haveria nesse caso espaço para afirmar a individualidade da alma?  

A consequência lógica da tese do sr. Olavo

"O que dá sua coerência e inteireza ao conhecimento é a unidade do sujeito cognoscente, mas não no sentido Kantiano, pois não se trata aqui do sujeito individual --ou geral que é uma simples extensão do individual - e sim o sujeito identificado e reintegrado ao Absoluto; é a unidade da inteligência mesma, não enquanto manifestação individual, mas enquanto participação no Intelecto Agente, à objetividade plena portanto, e, a fortiori à verdade mesma. A unidade do mundo repousa na unidade do Intelecto, ou Logos, que é a unidade de Deus" (Olavo de Carvalho, Astrologia e Religião, p. 63 e 64.)

O texto acima é antigo: vão alegar que agora, depois de convertido em católico, Olavo não pensa mais assim. Porém basta compararmos a tese central de seu artigo " o deus dos palpiteiros" com o que ele dizia anos atrás: o fundo doutrinal é o mesmo. Logo podemos asseverar que o sr. Olavo de Carvalho ainda professa o gnosticismo, pois em ambos os textos ele afirma a tese central da Gnose: que pelo conhecimento, o homem se identifica com o Absoluto, isto é, com Deus. A doutrina do sr. Carvalho ainda é a mesma de anos atrás:  identificação, através do conhecimento, do intelecto humano com o Intelecto de Deus, com o Logos, que é a tese central da cnose averroísta. É também a mesma identidade das coisas do mundo com Allah, que se encontra na Gnose sufi de Ibn Arabi. 

Basta unirmos os dados e tirarmos a única conclusão lógica possível: na medida em que Olavo encaminha seus alunos ao Instituto Lux et Sapientiae de Luiz Gonzaga, astrólogo e filho do sr. Carvalho, e na medida que o tal curso de cosmologia de Gonzaga está, agora, recebendo assistência de Tales, irmão de Gonzaga responsável por uma Tariqa, fica claro que o COF nada mais é que porta de entrada para o esoterismo e que a doutrina do sr. Olavo é repleta de indicações sutis de perenialismo. Sua pretensa conversão não mudou sua doutrina. Olavo continua o mesmo de sempre. O que mudou foi o método: se valendo de uma série de sutilezas, impossíveis de serem compreendidas por sua platéia, ele vai, pouco a pouco, penetrando em meios católicos sob a aparência de quem professa uma filosofia compatível com a fé. 


O carnaval "santo" da Canção Nova!

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Anos atrás eu mesmo estive nos ditos retiros da Canção Nova. O útlimo em que fui foi em 2009. Recordo-me que então eu já não possuía mais paciência para certas coisas que via por lá: meninas luxiriosas a trocar olhares indevidos com rapazes sem nada na cabeça, além da esperança de pegar alguém. gente orando em línguas debaixo do chuveiro, clima sentimentalóide, palmas até para obviedades, missas que mais pareciam programas de auditório, etc. Incomodava-me, sobremaneira, como os retirantes assistiam as missas diárias: uma multidão refastelada em colchonetes espalhados pelas arquibancadas do "rincão do meu Senhor", de bermudas, shorts curtos e chinelos como se na praia estivessem. Banheiros lotados e sem privacidade onde moleques circulavam nus a vista exterior facilitada pela ausência de portas...moçoilas assanhadas que puxavam rapazotes para dançar o forró de Jesus ao som do DDD( Doidin de Deus) na base de encoxadas que deixariam até o capeta sem graça.  

Depois desta última experiência percebi que a CN havia se perdido de vez. Outrora, apesar de tudo isso até existir - em grau bem menor -  alguns padres faziam valer a ida pois puxavam a orelha dos foliões de Cristo com broncas históricas( Recordo-me de uma em 2005 dada pelo Pe José Augusto quanto aos perigos da música eletrônica...um dia antes a CN havia feito uma balada eletro-cristã no rincão que motivou a reprimenda feita pelo Padre); ademais, os músicos convidados outrora, não eram coisas como Jake ou pagodeiros "católicos" mas gente que, embora usasse ritmação pop, tinha alguma preocupação em dar uma espiritualizada nas letras e na harmonia sem deixar a coisa cair no oba oba do axé music.

Agora o acampamento de carnaval da CN faz a seguinte divulgação de sua "folia cristã": 

"A Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP) realiza de 13 a 17 de fevereiro de 2015 o Acampamento de Carnaval Vem Louvar com o tema “Para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16,24). Para valorizar a alegria e a felicidade em Deus, o evento terá shows nos mais variados estilos de música, como samba, axé, reggae, forró e sertanejo.

O bloco do Jovens Sarados, de Cachoeira Paulista, sai no domingo (15) e na segunda (16) cantando e batucando pela sede da Canção Nova a partir das 12h30. Nas madrugadas de sábado à terça haverá luau com o missionário e saxofonista Brais Oss, às 1h30.

O grupo ForróNaré da comunidade Canção Nova faz show às 12h30 no sábado. No ritmo do Axé acontece o show com cantora católica Jake Trevizan no domingo (15) às 23h no Rincão do Meu Senhor. E ainda terá show com Kyrios Reggae, DDD, Cosme, Fernanda Silva, Banda Dominus, Dunga, entre outros.

As missas acontecem todos os dias no Centro de Evangelização, às 16h. Terminado o Acampamento de Carnaval, a missa de Cinzas, na quarta-feira de Cinzas (18), será às 7h, presidida por padre Arlon Cristian da Canção Nova. São esperadas mais de 40 mil pessoas para este Acampamento.

SERVIÇO
Acampamento de Carnaval Vem Louvar com tema: “Para que a vossa alegria seja completa"
Dias: 13 a 17 de fevereiro de 2015.
Local: Centro de Evangelização - Canção Nova
Endereço: Av. João Paulo II, s/n, Alto da Bela Vista - Cachoeira Paulista (SP)
Missas: diárias às 16h.

Bloco Jovens Sarados: domingo (15) e segunda (16) às 12h30."

Só ficou falando desfile de escola de samba. Quem sabe no ano que vem? 

Para quem gosta de carnaval ir a Canção Nova é uma boa pedida. Já os que querem fazer retiro deveriam procurar outro lugar. 

Erros de Pe. Paulo Ricardo sobre o capitalismo!

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Nosso objetivo, neste simples artigo, é analisar o que o Pe. Paulo Ricardo, padre neoconservador próximo da olavosfera, anda dizendo sobre a natureza do capitalismo. Com isso não queremos desmerecer o que de bom ele fez e faz mas sim dar a cada coisa que diz seu peso:  o que é bom deve ser elogiado e o que é mau combatido. 

Apresentamos as principais proposições dele, expostas no vídeo recente que ele fez sobre capitalismo; buscaremos refutar as mesmas, uma a uma, quando se mostrarem errôneas:

(Obs: em negrito as falas do padre; abaixo nossa resposta)

Pe. Paulo sobre o capitalismo diz que: 

1- Foram os bancos centrais independentes do governo que permitiram a revolução industrial. 

Falso: a revolução industrial foi um fenômeno complexo que não dependeu exclusivamente dos bancos centrais que, a bem dizer, só passaram a ter um papel preponderante no fim do século 19. A revolução é de princípios do século 18. O que de fato teve papel decisivo para a mesma foi o acúmulo de capital pelos ingleses ao longo do século 17 por via do comércio naval, o espírito inventivo dos mesmos, a revolução newtoniana que trouxe uma série de novos saberes sobre a física e a mecânica permitido a criação de máquinas e os cercamentos que liberaram a mão de obra dos camponeses para os servições urbanos. Os primeiros industriais não precisavam de grana dada por bancos centrais já que eles eram capitalizados: no século 18 o produtor era ao mesmo tempo comerciante e já trazia um capital inicial conquistado por via mercantil. É claro que, depois, o capital necessário para se investir aumenta em razão da ampliação do mercado. Mas isso é efeito e não causa da revolução industrial. 

2- Nos Bancos Centrais acionavam a máquina de fazer grana e emprestavam a quem estivesse produzindo uma locomotiva; aquela grana emprestada resultava numa riqueza 10 vezes maior depois de aplicada, pois com a locomotiva se gerava renda.

Sim, verdade mas com isso o produtor e toda a sociedade ficavam nas mãos dos bancos centrais já que eles emprestavam grana a altos juros: 1 dólar emprestado virava, automaticamente, 2 dólares a pagar. Cabe lembrar que, no fundo, a riqueza era multiplicada com mais intensidade no setor bancário. O setor bancário, graças a tal operação, ficava com a maior parte do "bolo" sem ter produzido nada de efetivo.

Pe. Paulo com isso pratica a mais descarada desinformação sobre o papel dos bancos no capitalismo. Sua fala legitima suas atividades. Nada fala da máfia judia que, nos albores do século 19, se apossaram das maiores casas bancárias, através da concentração de capital nesses mesmos bancos centrais e alguns bancos privados que atuavam, na prática, como bancos centrais. A quem ele serve com isso? Creio que não preciso dizer. 

3- Emprestar grana não gera inflação; só quando o empréstimo é feito ao estado pois o estado não produz riqueza mas só despesa. 

Mentira: se o estado tiver empresas estatais que produzem, geram riqueza. Isso é a retórica rasteira dos liberais a la Mises. Que feio hein padre? 

4- O sistema bancário foi uma invenção genial que na revolução industrial começou a produzir uma riqueza fantástica. 

Pe. Paulo tem um claro objetivo: legitimar a máfia judia-liberal que mantém os povos sob a dominação do vil metal, Não que o dinheiro em si seja um mal( ele é um instrumento e se torna mau se o uso dado for mau): ele é um meio de troca não uma mercadoria como quer o capitalismo que transformou a moeda num produto regido pela lei de oferta e procura. Como quem manipula tal lei são os bancos - não esqueçamos que estamos num tempo de capitalismo financeiro, logo bancário - quem decide o preço da moeda são eles e nós temos que pagar o valor estipulado. É isso que ele considera uma invenção genial? 

5- Aí a sociedade começou a ficar obcecada por grana e os liberais são a raiz do erro de considerar a economia como a base da sociedade. 

Aí o padre acerta mas deixa de dizer a causa: a operação da máfia liberal em transformar a moeda e o trabalho em produto regido pela lei de oferta e procura.  Como seria possível existir capitalismo sem isso? E como seria possível num sistema desses as pessoas não ficarem obcecadas por grana se dele passava a depender tudo? Basta lembrar o contexto pré- industrial onde as pessoas ainda podiam trocar produtos por serviços e produtos por outros produtos, além de poderem se valer de vários câmbios monetários, que variavam de região a região. A superconcentração do capital monetário e do câmbio no mega bancos da era industrial foram responsáveis por isso. Mas segundo o pe. Paulo o sistema bancário foi uma invenção genial. Certamente, mas para quem? 

6- É costume associar os EUA ao capitalismo mas quando ela nasceu ela não foi fundada na obsessão por grana. Os EUA não foram fundados numa realidade que é a economia mas sim nas virtudes cívicas baseadas na obra de Montesquieu. Os EUA eram uma nação agrária em 1776. As instituições dos EUA permitiam que, com suas leis, eles conseguissem promover a virtude. Os protestantes praticavam a virtude, os EUA eram um país cristão. Se tivéssemos isso aqui no Brasil já estaria bom . Mas os EUA não criaram instituições que permitiram a educação das massas nas virtudes cívicas. 

As treze colônias - que depois se tornaram os EUA - só foram viabilizadas pelo espírito calvinista que enxergava prosperidade como graça divina. Foi com base nesse espírito que cresceu o comércio triangular feito pelos colonos do norte: os mesmos negociavam desde escravos, bebidas( rum sobretudo) e tabaco- do qual os calvinistas não podiam fazer uso em razão de seu estrito puritanismo. Ora, puritanos que vendem bebidas e tabaco, produtos que consideram pecado o uso, não poderiam estar a fazer isso por razões morais mas tão só por interesse capitalista. Não saber disso é o cúmulo da ignorância histórica ou, quem sabe, pura desinformação. Depois a independência dos EUA teve como uma das motivações centrais a revolta contra as "leis intoleráveis" assim chamadas pois impostas pela coroa britânica no sentido de cobrar impostos sobre o ché, o açúcar, os jornais, etc. Em resumo: a motivação básica da independência foi dinheiro. Os colonos começaram a pagar altos impostos e se rebelaram contra o rei.  

Que "virtudes cívicas" fundaram os EUA sabemos: as mesmas que fizeram  a revolução francesa e que alijaram a Igreja do espaço público, marginalizando a ordem da graça no que tange a organização política da sociedade ocidental. Tais virtudes cívicas nada mais são que o naturalismo político, avesso a fé e postuladora da laicidade. 

Em 1776 os EUA não eram uma nação mas estavam, ainda, na luta pela independência. E agrário era o sul, o norte era urbano e comercial. 

Não foi Montesquieu o inspirador da revolução americana mas Locke que via o direito natural como algo imanente, ligado ao estado de natureza, onde o homem vivia livre de leis( sejam de que tipo fossem). Para Locke a melhor sociedade seria onde houvesse menos leis e onde o indivíduo pudesse usar sua propriedade da maneira mais desimpedida possível. A noção de direito natural de Locke, não depende da idéia de natureza moral do homem; para Locke a lei natural não deve ser regulada por uma lei eterna, como em Santo Tomás. Para Locke o direito natural está ligado tão só a vontade individual.  Não a toa o mesmo Locke entendia que o direito de propriedade era regulado tão só pela razão individual , sendo portanto, absoluto. 

7- Pe Paulo descola a virtude protestante do espírito do capitalismo. Nos EUA havia virtudes na Inglaterra não mas tão só obsessão pelo vil metal. 

Quer dizer, Pe. Paulo faz uma concessão: a Inglaterra se tornava, cada vez mais uma sociedade materialista. Os EUA, ao contrário, preservavam a tradição, a virtude, etc.  A tentativa de salvar os EUA é clara: visa dar apoio - ainda que tácito - a civilização americana -profundamente maçônica em suas bases ideológicas - e atrair os católicos incautos para que façam o mesmo.  Não nos admiremos: pe. Paulo é discípulo do guru americanista Olavo. 

8- O cristianismo não tem receita política-econômica; no islão tem isso, existem leis a serem aplicadas; já o cristianismo não: ele tem uma palavra mas que deixa as pessoas livres para construir uma civilização; não existem fórmulas prontas para implantar um civilização cristã. 

O cristianismo tem leis: os mandamentos. Claro que não tem uma constituição civil, mas nem o Islão tem: o que acontece é que o Islão não distingue religião de sociedade ou estado. Assim sendo, ele aplica as mesmas leis da religião à sociedade. O dito "o cristianismo não tem fórmulas prontas" não resolve nada: numa sociedade cristã é preciso que os mandamentos sejam transplantados em fórmulas sociais, o que significa que, para o cristão, não é indiferente a organização social de um povo ou estado: se ela afeta tais mandamentos devemos condená-la. É o caso do capitalismo. 

9- A base da sociedade para a Igreja não é a economia nem as virtudes cívicas mas a família. Quando você junta famílias o que nasce desse organismo tem a mesma cara da família. Então a base da sociedade não são as virtudes cívicas mas as virtudes humanas. 

Novamente Pe. Paulo, instado pelo naturalismo político, fala só de virtudes humanas, esquecendo que na ordem social cristã deve existir uma combinação entre ordem natural e ordem da graça. Ele enfoca apenas a ordem natural e esquece da ordem da graça, como todo bom naturalista. 

10 - Tomás sobre as leis humanas: está presente no homem naturalmente uma certa aptidão para a virtude. quem não segue as virtudes precisa de leis. Como humanizar as pessoas na virtude, uma educação, uma disciplina? A pessoa precisa de aprendizado. 

Mais uma vez ele esquece da graça. Fala de educação só em termos naturais. 

11- O projeto da Igreja não é construir sociedades baseadas na economia, mas sim nas virtudes, no amor( virtude natural sem a sobrenatural?). A política de Montesquieu visa o bem comum. É preciso criar na sociedade meios e instituições que promovam a virtude; isso só uma profunda evangelização( nova evangelização????) 

Que amor Pe. Paulo? O sr. não diz. Amor natural apenas? 

Segundo o pe. Paulo basta educar as pessoas com...Montesquieu( Pasmem)! Isso criará o bem comum e virtude, obviamente, virtude meramente natural. Novamente ele ignora a ordem da graça na constituição política da cidade cristã. Aliás pe. Paulo ignora o tema da cidade cristã. Para ele foi tempo em que era pertinente falar disso: seu enfoque é a cidade laical moderna. Seria Pe. Paulo nada mais que um modernista bem disfarçado? 

12- Essa realidade das virtudes cívicas já é uma deterioração em relação a Santo Tomás e Aristóteles

Pe. Paulo aqui parece revalorizar a ideia de lei natural no sentido clássico, pois virtude cívica é amor ao estado, apenas. 

13- O socialismo não pode ser corrigido; o capitalismo pode a Igreja recusou nele o individualismo e o primado do capital e da lei do mercado sobre o trabalho humano ( ora isso é a essência mesma do capitalismo é o seu traço definidor). Então é preciso regular o mercado com base na justa hierarquia dos valores fundados no bem comum( natural ou sobrenatural???).

Ora, pe. Paulo mais uma vez ignora a realidade capitalista: se a Igreja rejeitou, no capitalismo, o primado do capital, o individualismo e a lei de mercado impondo-se ao trabalho humano, então rejeitou o capitalismo( Restaria o que do capitalismo sem esses três pilares?). Acontece que a Igreja vê nele alguns elementos de lei natural ainda de pé, enquanto no comunismo a lei natural é completamente destroçada e abandonada. O capitalismo em si, enquanto primado do capital em que o empregado é visto como peça da engrenagem econômica tendo um valor financeiro expresso pelo salário - a pessoa vale o que o mercado determina que vale - é incorrigível. Se alguém liberta o trabalho humano de lei de oferta e procura acabou o capitalismo já que as relações de assalariamento e lucro ficariam insustentáveis. O salário não podendo ser mais expresso em termos de lei de oferta e procura, ficaria livre dos caprichos do capital: assim todo o sistema econômico teria que ser modificado radicalmente, não restando aí, possíbilidade de estabelecer a paga pelo trabalho com base no mercado, logo em estabelecer a paga com base em critérios capitalistas O que é possível salvar no capitalismo é apenas a noção de propriedade privada, mesmo assim moderada pelo bem comum. 

Quanto a hierarquia de valores pe. Paulo nada diz sobre os valores da ordem da graça. Ou os esquece ou os ignora. Lembra, aqui, Jacques Maritain que preconizava uma neocristandade sem Cristo, laical e naturalista. Parece ser esse o modelo civilizacional que o Pe. Paulo postula. Se for, ele recai em heresia. 

14- A Igreja opta pelo capitalismo? Não mas uma certa economia de mercado é necessária.

Aqui pe. Paulo se porta como um dialético à moda hegeliana: não opta mas opta quando reconhece que certa economia de mercado é necessária. Pe. Paulo sabe que não pode dizer que a Igreja opta mas gostaria que tivesse optado: aí faz um jogo de palavras para dizer que, embora não opte, não tem opção: ou é economia de mercado ou comunismo. 

15 - Por fim ele cita a fala de João Paulo II sobre o capitalismo: 

“Voltando agora à questão inicial, pode-se porventura dizer que, após a falência do comunismo, o sistema social vencedor é o capitalismo e que para ele se devem encaminhar os esforços dos Países que procuram reconstruir as suas economias e a sua sociedade? É, porventura, este o modelo que se deve propor aos Países do Terceiro Mundo, que procuram a estrada do verdadeiro progresso econômico e civil? A resposta apresenta-se obviamente complexa. Se por ‘capitalismo’ se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de ‘economia de empresa’, ou de ‘economia de mercado’( , ou simplesmente de ‘economia livre’( livre de que??? leis que a regulem de algum modo???). Mas se por ‘capitalismo’ se entende um sistema onde a liberdade no setor da economia não está enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta é sem dúvida negativa.” 

A questão levantada por João Paulo II é interessante: Pe. Paulo, espertamente, cita a encíclica de João Paulo II fora de seu devido contexto. 

Vejamos: 

Primeiro, o então papa, diz que, se a liberdade de mercado significa "liberdade de empresa"( ou seja, liberdade de produzir e vender sem intromissão direta do estado) ela é legítima. Mas o que é concretamente a liberdade de mercado, senão a sujeição dos fatores econômicos, somente,  à lei da oferta e procura? Ela vai além, portanto da simples liberdade de empresa: é a liberdade de regular o preço final do produto ou serviço por critérios materialistas. 


O Papa considera, então, apenas a liberdade de empresa algo legítimo - e mesmo assim não em si mesma - e ele deixa claro isso ao fazer a seguinte ressalva: só se ela estiver dentro de um quadro ético que leve em conta a liberdade integral do homem( o que implica na ordem da natureza e na ordem da graça pois o homem é um ser que, integralmente, tem Deus como fim).

Ora, o capitalismo é um sistema economicista que coloca no centro da atividade econômica um eixo ético ou religioso??? Não, é claro. Ainda mais agora onde, no capitalismo do século 21, a regra básica é o superconsumo, ou seja, a ética do "curta a vida" do goze a todo custo. 

Em suma, o raciocínio do Papa é claro: a liberdade da empresa - de produzir sem intromissão direta do estado- é legítima se existe dentro de um quadro ético onde a liberdade plena do homem seja respeitada. O papa não legitima a lei máxima do capital mas deixa claro que a liberdade de vender algo que eu produzo é justa desde que eu seja ético nas relaçõesq ue embasam essa produção e sua venda: ele defende a noção de direito a propriedade( que é de lei natural e não algo em si mesmo capitalista, embora o modo de usufruir da mesma no capitalismo seja contrário a lei natural)  mas não a lei férrea da oferta e procura, de caráter puramente material, lei que não leva em conta aspectos morais na ação econômica e na consideração do preço. 

Por fim, podemos dizer que o vídeo do referido padre é uma grande decepção: apesar de ele fazer ressalvas ao capitalismo, o tom geral é de considerá-lo mais positivo que negativo, resultando mais, ao que nos parece, como uma tentativa de americanizar a mentalidade dos católicos brasileiros na mesma via daquilo que vem sendo tentado pelo sr. Olavo. 

O idiota liberal - conservador tupiniquim!!

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O filósofo Enrolavo, descreve om maestria seu público leitor!


Em tempo: não concordamos com todas as tomadas de posição do texto mas cremos que ele dá bem a idéia da visceral contradição da mente liberal conservadora que toma corpo dia a dia aqui no Brasil!


Autoria do amigo Augusto Carvalho, !!

I- Defenderei o sistema financeiro capitalista e o progresso tecnológico, enquanto me declaro defensor dos valores tradicionais que ironicamente esse mesmo sistema econômico e tecnológico ajudam a destruir.
II - Sou um defensor inabalável da liberdade (mas só da liberdade financeira).
III - Defendo uma religião como dogma principal da civilização (mas adoro o secularismo e o hedonismo mundano)
IV - Sou contrário a sistemas de governo totalitários e repressivos. A menos, é claro, que tenham uma economia liberal (por isso declaro ódio a Stalin e Mussolini, mas amo os militares do regime brasileiro e o nosso vizinho Pinochet).
V - Sou contra o aborto pois me preocupo muito com o bem estar das crianças (mas obviamente não quero tirar dinheiro do meu bolso para "sustentar o filho dos outros"). Sou pró-vida (mas só enquanto a criatura não sair do útero).
VI - Interpreto se um povo é conservador apenas medindo o "tamanho" de seu Estado. Se uma nação é ateísta, anti religiosa, submersa em vícios e degeneração, mas o seu Estado é mínimo, então essa nação só pode ser conservadora. Se um povo é religioso, tradicionalista e pouco dado aos vícios, mas seu Estado é significativo, tal regime só pode ser uma estrutura esquerdista comuno-satânica do Foro de São Paulo e da KGB!
VII - Sou contra a propaganda ideológica nas escolas. É completamente errado ensinar Marxismo para as crianças. Mas, claro, adoraria que a teoria de Mises, dos economistas da escola austríaca e do liberalismo fossem estampados nos livros didáticos.
VIII - Ambientalismo é doutrina de Esquerda. O meio ambiente vai muito bem, obrigado, e as críticas da poluição industrial e dos danos do consumismo são puro exagero marxista.
IX - Segurança pública se resolve com porradas. Sou defensor da polícia, que tem por função espancar grevistas, sindicalistas e meus opositores políticos. Claro que eu sou contra a repressão do governo, mas só se ela se exercer contra a minha pessoa e a minha ideologia.
X - Programas sociais apenas estimulam a vagabundagem. Claro que eu não vou falar sobre os banqueiros, estes honestos trabalhadores que promovem a riqueza social, e o quantos bilhões eles recebem do governo...
XI - Vou criticar diariamente o governo atual, mas como proposta vou oferecer apenas a receita mágica do "Golpe Militar".
XII - Sou contra a intrusão estrangeira no Brasil. É um absurdo ter médicos cubanos por aqui! Claro que eu adoro as bases militares norte-americanas no meu país. Afinal, são os guerreiros da liberdade que nos defendem da ameaça comunista.
XIII - Se tem "social" só pode ser socialista.
XIV - Foram os patrões e os grandes industriários os responsáveis pela melhoria das condições dos trabalhadores. Leis trabalhistas só prejudicam o trabalhador, e aqueles manifestantes trabalhistas eram só um bando de vagabundos.
XV - Sei tudo sobre História e doutrinas de Esquerda. Nunca li um livro de História nem os livros da Esquerda.
XVI - Eu sou conservador pois quero conservar os... as... bem, não sei, só sei que odeio o comunismo.
XVII - Que a mão miraculosa do deus mercado me proteja sempre. Amém.

Por que Jesus é o homem das dores, segundo santo Tomás?

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"Como se disse acima, ao tratarmos das deficiências assumidas por Cristo (q. 15, a. 5, 6), deve-se dizer que ele suportou uma autêntica dor; tanto sensível, causada por algo que fere o corpo, como interior, causada pela percepção do que é nocivo e que é chamada de tristeza. Ambas foram em Cristo as maiores dores na presente vida. E assim foi por quatro motivos.

Primeiro, pelas causas da dor. Pois a causa da dor sensível foi a lesão corporal, que se tornou pungente não só pela extensão do sofrimento, da qual se falou, mas também pelo gênero de sofrimento. É que a morte dos crucificados é muitíssimo cruel, pois são transfixados em locais de nervos muito sensíveis, ou seja, nas mãos e nos pés; o próprio peso do corpo suspenso aumenta continuamente a dor; e é uma dor que perdura, uma vez que o crucificado não morre logo, como os que são mortos pela espada. Já a causa da dor interior foi, em primeiro lugar, todos os pecados do gênero humano, pelos quais, sofrendo, Cristo dava satisfação, a ponto de, por assim dizer, assumi-los para si, como declara o Salmo 21: “As palavras das minhas faltas”. Em segundo lugar, especialmente a culpa dos judeus e dos demais que tramaram sua morte, mas de modo particular dos discípulos, que se escandalizaram com a paixão de Cristo. Em terceiro lugar, a perda da vida corporal, que por natureza é horrível à condição humana.
Segundo, a extensão do sofrimento pode ser considerada pela sensibilidade do paciente. Ora, ele tinha uma ótima compleição física, pois seu corpo fora formado de modo miraculoso pela ação do Espírito Santo; aliás, tudo o que foi realizado por um milagre era melhor que o resto, como diz Crisóstomo a respeito do vinho em que, na festa de núpcias, Cristo transformara a água. Assim, era agutíssimo nele o sentido do tato, com o qual se percebe a dor. Igualmente, a alma, com suas forças interiores, captava de modo intenso todas as causas de tristeza.
Terceiro, a grandeza da dor de Cristo ao sofrer pode ser estimada pela pureza dessa dor. Nos demais pacientes, com efeito, mitiga-se a tristeza interior e mesmo a dor externa com alguma consideração da razão, por alguma derivação ou redundância das forças superiores para as inferiores, Mas isso não aconteceu com Cristo em sua paixão, pois, como diz Damasceno, “ele permitiu que cada uma de suas potências exercesse a função que lhe era própria”.
Quarto, a extensão da dor de Cristo em sua paixão pode ser estimada pelo fato de seu sofrimento e dor terem sido assumidos voluntariamente, com o objetivo de liberar os homens do pecado. Assim, ele assumiu a intensidade da dor proporcional à grandeza do fruto que dela se seguiria.
De todas essas causas consideradas em seu conjunto, fica evidente que a dor de Cristo foi a maior. 
Suma Teológica III, q. 46, a. 6".


A religião da palhaçada!!

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Para a "igreja conciliar" pouco importa formar discípulos; o modelo de igrejas das massas é o que predomina. A idéia mesma de diálogo om o mundo, que no fundo visa a atrair o mundo moderno laicizado, nada mais é que a redução das exigçencias da fé em nome da igreja do número e das multidões. Nesse sentido a igreja, para sustentar tal modelo, precisa atender as demandas das massas e suas aspirações a uma religião fácil.  

A falsa religião conciliar, instalada dentro da Igreja pelo diabo, pelos seus anjos e pelos seus ministros na terra, entre os quais vários clerigos e leigos dedicados, dia e noite, a modernizar a Igreja - ou seja a colocá-la na medida do homem mas não do homem redimido pelo sangue de Cristo e sim do homem natural que, segundo Romanos, não entende as coisas de Deus - não satisfeita em profanar a missa, agora profana também a sexta feira da paixão com bailes infames intitulados de "encenação da paixão de Cristo". 

O episódio aconteceu no santuário do pai eterno em Goiás, santuário sob os cuidados do sacerdote redentorista, Padre  Robson de Oliveira. 

Para quem já perdeu tempo assistindo suas "missas" pela tv, não admira que o mesmo haja chegado a tal ponto, levando em conta os infindos abusos litúrgicos que comete e o clima geral de show musical que suas celebrações assumem com frequência. Pe. Robson é o "Pe, Marcelo Rossi" de Goiás: une a pobreza teológica dos atuais redentoristas, que dão uma péssima formação a seus padres oferecidos em seminários cujos professores ensinam tudo menos a vera doutrina da Igreja em sua pureza, a um catismatismo sentimentalóide como faz o padre paulista. A receita "dá certo": o santuário vive repleto de gente. As pregações melosas, milagreiras e pouco doutrinais, atraem "católicos" românticos, ou seja, aqueles que querem uma religião aos moldes de seus gostos e interesses, em geral reduzidos a alguma graça  de ordem material( arrumar emprego, marido, vencer a depressão, etc.) pouco se importanto em viver a sério a fé e dar testemunho profético da mesma num mundo secularizado. 

A foto abaixo revela o estado deplorável em que o referido sacerdote caiu no afã de atrair público para o santuário: moças seminuas a dançar na encenação da morte de Cristo. 

Encenação da Paixão de Cristo, segundo o Pe. Robson!


A pergunta que não quer calar é: existiam bailarinas a dançar no Gólgota? E se existiam dançavam com as coxas desnudas e nádegas a vista? 

A "igreja" conciliar decai cada vez mais baixo. Saí dela se quiserdes ser salvo!



Cirilo de Jerusalém: É preciso aborrecer até os suspeitos de heresia!

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Cirilo de Jerusalém


Aos que nos indagam e se jactam de arguir-nos sobre nossa atitude " acusatória" no que toca a figura do sr. Pe Paulo Ricardo( embora não se jactem de defender a fé nestes tempos de crise, antes assumindo postura de tibieza) como se zelozos fossem, acusando-nos de desmedidos e arrogantes ou precipitados e injustos, oferecemos a exortação de Cirilo de Jerusalém, padre da Igreja sobre os suspeitos de erro em matéria de fé. A mera suspeita, segundo Cirilo,  já autoriza que os aborreçamos. Ao abrimos tal polêmica nada fazemos senão cumprir um dever. 

" Te reúnas com as ovelhas; foge dos lobos; não te afastes da Igreja. Aborrece, inclusive aos que em algum momento hão sido suspeitos destas coisas - da  heresia; e se, com o tempo não te convences de sua conversão, não confie neles de forma temerária. Entrega-te a verdade da monarquia divina; descobre o sentido destes ensinos: seja um provado banqueiro, retendo o que é bom e apartado de toda classe do mal. E se alguma vez foste desses, reconheçe e aborrece o erro; pois o caminho da salvação está em que os vomite e os aborreça de coração; em que te apartes deles não só com os lábios mas com a alma; em que adores o Pai de Cristo, o Deus da Lei e dos Profetas e que conheças o bom e o justo, ele que é único e mesmo Deus. Que ele os conserve a todos vós, mantendo a vós firmes e sem tropeços, fortes na fé, em Cristo Jesus, Nosso Senhor, a quem seja dada a glória pelos séculos e séculos. Amém."

In: Cirilo de Jerusalém. Catequesis (Catequesis 6. La unidad de Dios). Editorial Ciudad Nueva. Madrid, 2006, p.160. 

Vídeo curso da obra Revolução e Contra Revolução - Aula 1: a crise do ocidente!

Testemunhas de Jeová ou do Capeta?

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C. T. Russell, fundador dos testemunhas de Jeová "profetizou" duas vezes o fim do mundo e errou as duas. Apesar de ser um falso profeta os jeovistas ainda continuam seguindo suas doutrinas como se fossem bíblicas.   



Os jeovistas pregam um outro evangelho. A prova está aí embaixo. Listamos 23 heresias ensinadas pelos jeovistas. 

O crescimento do número dos testemunhas só prova o aumento da atividade diabólica no mundo. 


1. Há um só Deus, em uma só pessoa, Make Sure of All Things, p 188


2. Não há Trindade, Let God be True, p. 100-101; Make Sure of All Things, p.386


3. O Espírito Santo é uma força, não viva, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 406-407

4. O Espírito Santo é a força impessoal ativa de Deus, The Watchtower, June 1, 1952, p. 24



5. A primeira criação de Jeová foi seu 'Filho primogênito'...[ele] foi usado por Jeová na criação de todas as outras coisas, Aid to Bible Understanding, pp. 390-391



6. Jesus era o arcanjo Miguel que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307; The New World, 284



7. Jesus foi somente um homem perfeito, não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 306



8. Jesus não ressuscitou dos mortos em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4



9. Jesus foi ressuscitado "não como uma criatura humana, mas como um espírito", Let God be True, p. 276



10. Jesus não morreu numa cruz, mas num poste, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 89-90



11. Jesus retonou à terra, invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p. 300



12. O resgate sacrificial de Jesus não incluiu Adão, Let God be True, p. 119



13. Sua igreja é auto-proclamada profeta de Deus, The Watchtower, April 1, 1972, p. 197



14. Eles alegam serem o único canal para a verdade de Deus, The Watchtower, Feb. 15, 1981, p. 19



15. Somente os membros de sua seita serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30



16. A alma cessa de existir após a morte, Let God be True, p. 59, 60, 67



17. Não há um inferno de fogo onde os ímpios serão punidos, Let God be True, p. 79, 80



18. Somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, 

Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121



19. Somente 144.000 Testemunhas de Jeová nasceram de novo. Reasoning from the Scriptures, 1985, p. 76.; Watchtower 11/15/54, p. 681



20. A transfussão de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73



21. A Cruz é um símbolo pagão e não deve ser usado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 90-92



22. Cada um dos seis dias criativos de Deus em Gênesis 1, duraram 7.000 anos. Portanto, o homem foi criado quando a terra tinha aproximadamente 42.000 anos, Let God be True, p. 168



23. Foi confiado a Satanás a obrigação e o dever de fiscalizar a criação da terra, Children, p 55.

Sobre seu fundador algumas coisas interessantes: Russell fundou a sociedade de estudo da Bíblia que deu origem aos TJs.  Entre outras façanhas, ele dizia-se enviado por Deus, e profetizou a vinda de Cristo para 1874 e o fim do mundo para 1878. Marca de novo o fim de tudo para 1914, e o fim chega para ele em 1916. (Costa, Antonio da, Resposta às testemunhas de Jeová baseadas na Bíblia, Lisboa, Ed. Cidade do imaculado coração de Maria, 7a. ed., pag.15). Foi condenando a retratar-se num tribunal pois afirmava sem razão que conhecia o grego e o hebraico. (já ouvi falar em perjúrio, mas esse autor fala apenas de retratação) (op. Cit, pag.16). Foi condenando pelo Ministério da Agricultura a restituir o que ganhou a mais com a exploração do chamado "trigo milagroso". (op. Cit. pag.16). Sua esposa pediu o divórcio pelos "maus tratos de Russel em casa, mas também pelos casos imorais com a sua empregada Rose Ball." (op. Cit. pag.16). Para não pagar pensão à ex-mulher, "Russel transferiu a sua fortuna para a T. de Vigia..." (op. Cit., pag.16). Por causa dessas dificuldades, os testemunhas de Jeová atualmente buscam negar que Russel tenha sido seu fundador, minimizando sua atuação: "Some thought Russell was the faithful and wise servant; this led to creature worship" 1975 Yearbook, p.88 (Reed, David A., ed., Index of Watchtower errors, Baker Book House, pag.116).  Mas seus livros mais antigos não deixam dúvidas de que Russell foi o fundador e o profeta desse delírio: "The special messenger to the last Age of the Church was Charles T. Russell... Studies, vol. 7, p. 53” (Index of Watchtower errors, EUA, pag.116) e ainda: "The Scriptures indicate that Russell was chosen of the Lord from his birth. The two most popular messengers were Paul and Pastor Russell. Russell is the "servant" of Matthew 24:45-47. WT 11/1/1917, p.6159 (op. cit. pag. 117). O sucessor de Russell – Rutheford - construiu uma mansão em San Diego para receber 70 patriarcas que ressuscitariam: era a casa dos príncipes! Como os patriarcas não vieram ele teve que cuidar da mansão até sua morte

Video aula: conflitos entre reis e igreja na idade média!

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Dando seguimento ao curso sobre a obra "Revolução e Contra Revolução", temos aí nossa segunda vídeo aula versando sobre o conflito entre reis e igreja na idade média!







Como Olavo infiltrou gente sua na igreja "ortodoxa" e a guenonização do catolicismo!

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Nada define tão bem os alunos do Olavo: são idiotas úteis a serviço do perenialismo. 

Senhores mais uma vez temos que nos deter na figura do "Cagliostro de Campinas", vulgo Olavo de Carvalho. Desta vez trazemos à baila uma situação ignorada por seus asseclas, acontecida anos atrás que nos ajuda a entender seu real objetivo: guenonizar o catolicismo. 

O fato aconteceu nos idos da década de 80. Relatamos o mesmo aqui em razão dele ter sido revelado por pessoa de alta confiabilidade nossa que, porém, precisa ficar no anonimato, por medida de segurança. Asseguramos, entretanto, que a narrativa goza de verossimilhança tal que seria impossível não publicá-la mesmo faltando-nos as "provas documentais", sempre faltantes quando se trata de perscrutar a ação de sociedades secretas, resguardadas, nas suas atividades, pelo pacto do segredo. Assim sendo é preciso que recorramos a relatos orais para reconstituir a trama de tais sociedades e seus agentes. 

O fato referido se situa no seguinte contexto: 

1- Na década de 80 existia no Recife um grupo de estudos de astrologia.

2- Olavo tendo travado contato com o grupo passou a atuar como uma espécie de guru dos seus membros.

3- Em razão de sua ligação com a Tariqa(centro islâmico de iniciação esotérica), Olavo orientou o grupo a procurar uma religião tradicional seguindo os ensinamentos de Fritjot Schuon, líder tariqueiro que postula, junto com Rene Guenon, a tese de uma "Tradição Perene" que estaria por trás das doutrinas das grandes religiões, "Tradição" só acessível a uma casta de iniciados. Schuon ensina que todo iniciado na "religião esotérica e secreta" preservada pela Tariqa deve ter uma religião exotérica, externa, pública que esteja ligada as grandes tradições espirituais( catolicismo, judaísmo, hinduísmo, budismo, islamismo). No fundo o objetivo é que os iniciados infiltrem os grandes religiões, para criar a religião " universal". 

4- O grupo, inicialmente, pensou em adentrar o Islão. Mas foi orientado por Olavo a procurar uma Igreja já que no Brasil temos uma tradição cristã.

5- Eles então travaram contato com um bispo ortodoxo que vivia em Portugal: o Metropolita Gabriel I, que na década de 80 ligou-se a Igreja Ortodoxa polonesa(http://www.igrejaortodoxahispanica.com/Biografias/Joao_Gabriel_I_de_Portugal.html).

6- O Metropolita Gabriel I era um guenoniano. 

7- Gabriel I licenciou-se em Teologia pelo Instituto Ortodoxo São Sérgio, em Paris, França. Em tempo: o referido instituto foi fundado na década de 20 por Nikolai Berdiaev, intelectual russo, que associado a Bulgakov e outros intelectuais russos exilados, defendia uma nova visão de cristianismo: ele interpretava a ortodoxia em clave mistico-panteísta( In: Olivier Clement. Berdaijev: un pilosope russe en France. Publiser Olivier Clement, Paris, 1991.). Lembramos que Berdiaev é referência intelectual fundamental de vários alunos do sr. Olavo e indicação de leitura no seu COF.  

8- Berdiaev fundou seu instituto na mesma época em que Guenon começou a escrever e publicar suas obras em Paris. Coincidência??

9- Em 1928 o padre Beauduin, criou um grupo de reflexão e de estudos ecumenistas onde figuras como Berdiaev e Maritain, intelectual neotomista católico, lideravam debates entre católicos, ortodoxos e protestantes sobre convergências entre as religiões (A mesma idéia presente no guenonismo). Desse grupo foi que saíram as obras do Pe. Congar, figura ilustre do Concílio Vaticano II, que deram base ao ecumenismo "católico" no século 20. 

10 - O grupo foi aceito dentro da ortodoxia.

A eparquia ortodoxa do Brasil, em seu site(http://www.igrejaortodoxa.com/eparquia.php), se refere ao acontecimento nestes termos: 

"A Eparquia Ortodoxa do Brasil, sob jurisdição da Igreja Autocéfala da Polônia, tem a característica de ter sido constituída a partir de brasileiros que não são descendentes de povos tradicionalmente ortodoxos. O seu ‘povo’ inicial tem sua origem em pessoas residentes em Recife e no Rio de Janeiro que, nos idos de 1985, se dedicavam ao estudo de saberes metafísicos e esotéricos(Ou seja a estudos guenonianos-schuonianos). Essas pessoas buscavam encontrar uma Tradição Sagrada(A tradição perene de que fala Guenon), que ainda se mantivesse autêntica e não contaminada pelo materialismo e racionalismo ocidentais(Tema presente na obra de Guenon, " A crise do mundo moderno"; em razão disso o grupo pensou primariamente em entrar no Islão, já que este não estaria contaminado pela razão ocidental; Guenon afirmava que o cristianismo não podia continuar a garantir os princípios da tradição perene no mundo, tendo entrado em processo irreversível de decadência). O grupo de Recife tinha, no seu organizador, um ponto de contato e intercambio com o grupo residente no Rio de Janeiro. Uma série de coincidências levou a que esses dois grupos viessem a promover a vinda de um jornalista e intelectual português, com o objetivo de ministrar, no Rio de Janeiro e em Recife, um curso sobre simbolismo e arte sagrada(Intelectuais notáveis do esoterismo schuoniano-guenoniano como Martin Lings tem obras extensas sobre temas como simbolismo e arte sagrada; o estudo desses assuntos é especialidade desses grupos). Acontece que esse jornalista também era um padre ortodoxo. Esse encontro do padre ortodoxo com esse grupo de brasileiros causou uma profunda impressão em ambas as partes. Semanas após a partida do padre, os brasileiros receberam, da parte do Metropolita Gabriel de Lisboa, superior hierárquico daquele padre, um convite para visitar o mosteiro ortodoxo que ficava em Mafra-Portugal."

Olavo da mesma forma que, anos atrás penetrou gente sua na ortodoxia, está a fazer o mesmo no catolicismo via COF e o apoio do Pe. Paulo Ricardo que á aval a que vários fiéis católicos se alistem no curso do guru esotérico.

Basta ligarmos os pontos: a guenonização do catolicismo via ecumenismo tem mais um capítulo. Iniciado em 1928, continua agora sob a batuta de Olavo e Pe. Paulo Ricardo, seu agente facilitador. 

Algum bispo, por favor, excomungue esse sujeito!!
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